quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Império Final - Brandon Sanderson


Título| O Império Final
Série | Mistborn
Autor| Brandon Sanderson
Editora| Saída de Emergência
Páginas| 624
Compre na Wook|  19.80€

Confesso que demorei a entrar na história, mas tornou-se um dos melhores livros de fantasia que eu já li e estou ansiosa para os próximos volumes. Aviso já que será complicado para mim explicar-vos todos os conceitos imaginados pelo autor, mas vou fazer o melhor possível, e em último caso o que têm a fazer é ler ;)

Este é o primeiro livro da trilogia Mistborn, onde nos é dado a conhecer um lugar chamado Império Final, onde, há muito tempo atrás, o herói de uma profecia torna-se o Senhor Soberano (que manda naquilo tudo) e dominar o mundo. A história passa-se mil anos após a vitória do Senhor Soberano e o mundo continua sob os comandos dele, que é imortal e tratado como um Deus. A sociedade é dividida em duas classes, os Nobres, que como o próprio nome sugere, são os ricos, e os skaa, pessoas pobres que, na sua maioria, são escravos. 

É neste contexto que conhecemos Kelsier, um ladrão que não está contente com a situação atual do Império Final. Ele quer pôr um fim ao domínio do Senhor Soberano e libertar o skaa da opressão. Kelsier é um Nascido nas Brumas, que são pessoas que conseguem ingerir metais e queimá-los. E para que serve isso? Neste mundo criado por Brandon, cada metal (são 8) diz respeito a uma habilidade alomântica. Por exemplo, através da queime de peltre, o alomante torna-se mais forte, ou seja, o peltre aumenta as capacidades físicas, e uma pessoa que queime este metal é chamado de Brigão.

Ao primeiro isto é tudo um pouco complicado de entender, no entanto o autor teve uma ideia brilhante ao colocar no fim do livro uma pespécie de glossário onde, não só nos diz qual a habilidade que cada metal dá, mas também o nome que cada pessoa adquire por causa disso. No início do livro temos também uns mapas (ver imagens abaixo), pois como tudo é novo, por vezes pode fazer-nos alguma confusão os vários sítios mencionados.


A ideia principal da história é o plano de Kelsier para derrubar o Senhor Soberano e o Império Final. Ele junta várias pessoas com diversas habilidades para ajudarem a colocar o plano em prática, que, desde o começo, é fadado ao fracasso por todos. É aí que conhecemos Vin, a outra protagonista da história. Ela era uma rapariga de rua, submissa, que usava alomância me mesmo saber o que era, ou seja, por instinto, e que é recrutada pelo Kelsier. 

O tamanho deste livro é um pouco intimidante, e sei que no início a vossa vontade vai ser abandoná-lo por ser tudo novo, e sentirem-se perdidos no meio daquele mundo para onde foram atirados (é, eu sei, porque eu senti isso), mas depois de percebermos todos os conceitos em si e de conhecermos os personagens (e que personagens <3) vocês não vão conseguir largá-lo.

Vin tornou-se uma das minhas personagens femininas favoritas de sempre! É um pouco difícil de explicar, mas apesar de ela ser submissa, ela é forte, porque na verdade aquilo é uma fachada, o modo que ela arranjou para sobreviver entendem? Percebemos isso porque apesar da escrita ser na 3ª pessoa, o autor ao longo dos capítulos vai se focando em um determinado personagem e assim nós sabemos também os pensamentos de cada um. Kelsier é outro personagem que eu adorei! Ele é sarcástico, divertido, fofo <3 tudooo! E existem muitos outros personagens que ganharam o meu coração, mas decidi que não vou falar deles. Vou deixar surpresa para vocês poderem apaixonar-se aos pouquinhos tal como eu.

Este livro é fantástico e dava-lhe 4,5 estrelas no goodreads se pudesse, no entanto só dá para atribuir notas inteiras, e por isso dei-lhe 4. O motivo porque ele não levou as 5 estrelas foi pelo facto de até meio eu ter vontade de atirar o livro pela janela e desistir dele, e admito, que se o livro não fosse memso meu, eu provavelmente teria abandonado a leitura (e cometido um dos maiores erros da minha vida), mas tenho a certeza que os restantes livros da trilogia vão levar as 5 estrelinhas, se foram tão bons como este. A série, ainda estou a pensar naquele final O.o

Ah, já me esquecia! A capa está maravilhosa, o tipo de letra, a folha escolhida.... e sim eu tinha de falar nisto, pois quando eu não gosto de alguma coisa eu também sei queixar-me e criticar as editoras, por isso penso que quando acontece o contrário também o devo fazer. É justo né? Ao primeiro não gostei logo da capa, porque pessoalmente não gosto muito de ilustrações, mas acabei por amar <3 e digo-vos que é mais bonita de todas (pelo menos para mim) mas podem tirar as vossas conclusões vendo as capas abaixo ;)


Outras capas:


2 comentários:

  1. Não costumo muito ler fantasia, mas este até parece ser interessante! :)
    Na minha opinião, a capa portuguesa é a mais gira delas todas! O que não costuma acontecer! :P

    johnsreportblog.blogspot.com

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    Respostas
    1. Também achei :) A capa de Portugal sempre que decidem armar-se em originais acabam por fazer (deculpando o termo) caca, mas esta ficou muito boa.

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