Título| Lágrima
Série| Teardrop
Autores| Lauren Kate
Editora| Planeta
Páginas| 320
Compre na Wook| 15.98€
Este livro não foi o meu primeiro contato com a autora. Também já tinha lido Anjo Caído (Fallen) mas acontece não gostei assim tanto. No momento fiquei interessada na história, mas o meu interesse pela série acabou por desaparecer e ninguém sequer procurei os outros para ler. Mas quando vi a sinopse desta nova história pensei que poderia dar uma segunda hipótese a autora. Nesta nova história conhecemos a Eureka, uma rapariga de 17 anos que viu o seu mundo desabar quando perde a mãe. Uma onda gigante, vinda não se sabe de onde, arrastou o carro onde elas se encontravam. Eureka não sabe como a mãe morreu e ela sobreviveu, mas agora vive com o pai, a madrasta Rhoda e os seus dois meios irmãos gêmos de quatro anos. Ela acaba por passar por vários psiquiatras após uma tentativa de suicídio mal conseguida. As únicas pessoas que lhe dão conforto são os seus dois melhores amigos, Cat e Brooks.
Mas Eureka não é uma rapariga qualquer. Ela NUNCA chora. Quando era criança, após ter levado uma enorme bufetada da mãe, esta fez-lhe prometer que nunca chorava e desde então ela nunca pensou sequer em quebrar essa promessa. Nem com a korte da mãe ela soltou uma única lágrima, guardando todo o sofrimento e angústia dentro dela, sentindo-se a todo o minuto prestes a explodir. O que ela não imagina é que, muito além de sua dor e tristeza ou inabilidade para lidar com suas emoções, há um terrível mistério ao redor dela e que a sua vida corre perigo.
Na primeira metade do livro eu achei a história um bocado chato. O que era suposto ser algo sobrenatural e cheio de mistério, até metade do livro não passa de um romancezinho adolescente estranho, pois a partir do momento em que ela encontra Ander, um rapaz adolescente que aparece e desaparece quando ela menos espera, Eureka só pense nele, em encontrá-lo e blá blá blá
É mais ao menos a meio do livro, quando ela recebe a herança da mãe, que as coisas começam a desenrolar-se e a tornar-se muito mais interessantes. A mãe deixa-lhe um livro numa língua que aparentemente é impossível de ler, um colar e um meteorito envolvido em gase. Eureka acaba por encontrar alguém que consegue desvendar a história do livro e a partir daí começa realmente a aventura. Não posso falar muito mais sobre a história em si, pois como já sabem, eu sou horrível a fazer resenhas sem dar spoilers.
Tenho a dizer que acabei por gostar da história, e fiquei curiosa para o que virá a seguir. No entanto, odiei a protagonista, e isto foi algo que apenas me aconteceu num outro livro, que já sabem qual é né? A Marca das Runas (leiam a resenha aqui). Mas apesar de eu achar a Eureka chata, embirrante, com a mania da incompreensão e perseguição, o que fez com que eu não abandonasse o livro foi de facto a história em si que a Lauren Kate sobre criar.
Toda roda à volta de uma certa profecia que envolve a Atlântida, e para quem não sabe eu adoro tudo o que esteja relacionado ao mar, adoro as sereias e todos os outros seres sobrenaturais que estejam envolvidos com a água e foi por isso que continuei. E ainda bem que continuei. Embora tenha achado algumas partes bem difíceis de entender (afinal que criança é que leva um estalo e uma ameaça da mãe para nunca mais chorar e de facto nunca mais chora? se fizermos isso o que vai acontecer realmente é que a criança chorará ainda mais, mas pronto), o final acaba de uma forma que nos deixa curiosos para o que virá a seguir, para além de que neste livro não temos assim tanta informação sobre a Atlântida. este primeiro livro foi apenas uma introdução à história e agora resta-nos esperar que isto melhore.
Sobre a capa: Isto é um pequeno aparte mas que realmente eu tinha que falar, pois por esta capa dá para ver a situação do nosso país. A sério! Querem ver? Enquanto que na capa original a rapariga tem um cabelo loiro, comprido lindo e maravilhoso, está virada de frente e tem um vestido fantástico que acaba por se transformar em água... na capa portuguesa temos uma rapariga que nem nos olha diretamente, cabelo curto que de duas uma, ou cortou porque não tinha dinheiro para champoo ou então como agora está na moda os cabelos pelos ombros (e os portugueses são daquele povo que "dinheiro pode não haver, mas ninguém precisa de saber) decidiu cortar só para andar nas tendências, e o vestido, decididamente por causa da crise, nem se pode chamar realmente vestido porque é uma fronha. E pronto. Foi esta a conclusão a que eu cheguei, pois a única razão para a editora ter mudado de uma capa perfeita para esta, só pode ser porque queria que combinasse com o nosso país.
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