Título| O Príncipe Cruel
Autor| Holly Black
Editor| Topseller
Páginas| 400
Tanta gente falava deste livro lá fora que quando a editora Topseller lançou a bomba que o ia lançar o bookstagram português 'surtou'! É claro que eu fui uma dessas pessoas e, graças a deus, consegui um exemplar. Andei louca para o começar a ler e foi tão bom que li em em menos de dois dias.
A história começa de uma forma trágica e crua, que já nos mostra que este reino das fadas não vai ser só amor e pózinhos mágicos. Somos apresentados à Jude e às suas irmãs, que assistem ao assassinato dos seus pais, pela mão de uma fada, o Madoc, que as leve com ele para o seu mundo. Tayrin é irmã gêmea de Jude, mas Vivianne, a mais velha, é meio-fada e filha de Madoc, acabando por se responsabilizar pelas três e as criar como suas filhas. Este é o primeiro plano e é apenas o que vos vou contar da história! Apesar de querer muito ler este livro, nunca procurei resenhas e, por isso, fui agradavelmente surpreendida e quero a mesma experiência para vocês ❤
É um livro que não tem muito romance, pelo menos a meu ver, embora vejamos algo a despontar ali, que possa vir a ser desenvolvido no segundo livro, mas foca-se principalmente no crescimento da Jude, na apresentação deste mundo e em jogos e guerras políticas. A Jude foi uma enorme surpresa para mim! Ela não é a típica protagonista que já é foda só porque sim, ela batalha, ela aprende, ela luta, ela corre atrás e mesmo quando ainda não está pronta, quando ainda não tem como se defender, ela engole o medo, ela posiciona-se, ela quer dar a sua opinião... #PalmasParaEstaMulher
Tayrin, pelo contrário, não gostei nada! Nossa, que menina chata! Ela é mimada, sem sal, ingênua e ainda quer que a irmã seja como ela e culpa-a por tomar uma atitude quando elas basicamente sofrem bullying de outras fadas. No final do livro a minha opinião intensificou-se ainda mais e eu só queria pegá-la pelos ombros e chocalhar "Acordaaaaa!!!!". Já da Vivi eu também gostei, porque ela, de uma maneira mais discreta, também luta pelo que quer. Sendo ela a que era mais velha quando tudo aconteceu, tem memórias muito mais frescas de tudo e mesmo tendo tido oportunidade de fugir sozinha, nunca abandonou as irmãs.
A trama é muito rica, tem personagens bem construídos que nos fazem amá-los e odiá-los numa escala que eu nunca acharia possível. Há personagens que também amei odiar hahaha Apesar de o enredo ser mais político, algo que não gosto habitualmente, eu fiquei sempre super interessada e queria ver como tudo ia acabar. O final foi in-crí-vel, com um plot twist maravilhoso e que me deixou a ansiar por mais. Espero que a editora lance logo a continuação.
#FicaEmCasa ❤
Beijinhos
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